ABC das flores em trovas e quadras
O amor-perfeito sorri
no papel de desenhar
ABC para florir...
Natureza para amar!
Meu pequeno jardim zen
onde o arco-íris cai...
Buganvílias há também!
Bela arte de bonsai.
Na camélia, uma estrela,
à rosa causou ciúmes
quando ao luar pode vê-la
na noite de vagalumes!
Dália fada do outono
fez brilhar no mesmo instante
sol na tarde em abandono,
chuva fina cintilante!
Edelweiss brotou na neve,
no chão branco feito sal,
dança o céu e a cor se deve
à aurora boreal!
Quis, o Sol, naquele instante
furtar pra Lua uma flor...
Foi assim que, flamejante,
o flamboyant se tornou!
Gerânios de tantas cores
(renda de fina aquarela)
estão a cair de amores
pendurados na janela!...
Beija-flor, bico afinado,
sem pousar, bica o hibisco.
seu pouso é destinado
aos ombros de São Francisco.
Cerca-viva de ipomeias,
abelhas de cá pra lá.
Água, sol, pólen, colmeia...
Para a vida alimentar.
De mamãe restou o cheiro
dos cabelos com jasmim.
Ó riqueza sem dinheiro!
Da memória, o jardim.
Bela época em Paris...
Natureza em esplendor!
Da soberba flor-de-lis
borboleta furta a cor.
Margarida, flor singela,
bem me quer o meu amor?
A resposta, ouvi dela:
- Sou apenas uma flor!
O espelho d’água sorriu!
Narciso ali se mirava...
E em cada gota do rio
a bela flor se encantava.
No buquê de noiva eu vi
a orquídea a enfeitar.
Quis, roubar, o colibri,
sua flor lá do altar!
Em flamejante ilusão,
de meus sentidos descrentes,
papoulas levitarão
às ondas do mar fremente.
Já floriu a quaresmeira
pra o outono anunciar,
vento sobre a cumeeira,
lá no céu o azul luar!
Do teu amor, guardo a rosa,
que no livro ressecou,
memória silenciosa
que nem o tempo apagou.
Sempre-vivas num buquê,
óleo em tela, retratado.
Quis, o pintor, nos dizer:
nunca morre o que é amado!
Quem conhece o colorido
da tulipa, flor em taça,
pode ter se esquecido
da flor negra, pura graça!
Urucum da flor mimosa,
de vermelho pinta o rosto;
à culinária cheirosa,
dá o tom, não muda o gosto.
Violetas num vasinho,
presente de ocasião,
tem especial carinho
plantadas por sua mão.
Sobrou letra, faltou flor:
ípsilon, dáblio, xis...
Peça ajuda a quem plantou,
minha modéstia me diz.
Vão abelhas, borboletas,
sobre a zínia colorida.
Breves, frágeis, violetas,
dão, assim, asas à Vida!
(Imagens do google)
O amor-perfeito sorri
no papel de desenhar
ABC para florir...
Natureza para amar!
Meu pequeno jardim zen
onde o arco-íris cai...
Buganvílias há também!
Bela arte de bonsai.
Na camélia, uma estrela,
à rosa causou ciúmes
quando ao luar pode vê-la
na noite de vagalumes!
Dália fada do outono
fez brilhar no mesmo instante
sol na tarde em abandono,
chuva fina cintilante!
Edelweiss brotou na neve,
no chão branco feito sal,
dança o céu e a cor se deve
à aurora boreal!
Quis, o Sol, naquele instante
furtar pra Lua uma flor...
Foi assim que, flamejante,
o flamboyant se tornou!
Gerânios de tantas cores
(renda de fina aquarela)
estão a cair de amores
pendurados na janela!...
Beija-flor, bico afinado,
sem pousar, bica o hibisco.
seu pouso é destinado
aos ombros de São Francisco.
Cerca-viva de ipomeias,
abelhas de cá pra lá.
Água, sol, pólen, colmeia...
Para a vida alimentar.
De mamãe restou o cheiro
dos cabelos com jasmim.
Ó riqueza sem dinheiro!
Da memória, o jardim.
Bela época em Paris...
Natureza em esplendor!
Da soberba flor-de-lis
borboleta furta a cor.
Margarida, flor singela,
bem me quer o meu amor?
A resposta, ouvi dela:
- Sou apenas uma flor!
O espelho d’água sorriu!
Narciso ali se mirava...
E em cada gota do rio
a bela flor se encantava.
No buquê de noiva eu vi
a orquídea a enfeitar.
Quis, roubar, o colibri,
sua flor lá do altar!
Em flamejante ilusão,
de meus sentidos descrentes,
papoulas levitarão
às ondas do mar fremente.
Já floriu a quaresmeira
pra o outono anunciar,
vento sobre a cumeeira,
lá no céu o azul luar!
Do teu amor, guardo a rosa,
que no livro ressecou,
memória silenciosa
que nem o tempo apagou.
Sempre-vivas num buquê,
óleo em tela, retratado.
Quis, o pintor, nos dizer:
nunca morre o que é amado!
Quem conhece o colorido
da tulipa, flor em taça,
pode ter se esquecido
da flor negra, pura graça!
Urucum da flor mimosa,
de vermelho pinta o rosto;
à culinária cheirosa,
dá o tom, não muda o gosto.
Violetas num vasinho,
presente de ocasião,
tem especial carinho
plantadas por sua mão.
Sobrou letra, faltou flor:
ípsilon, dáblio, xis...
Peça ajuda a quem plantou,
minha modéstia me diz.
Vão abelhas, borboletas,
sobre a zínia colorida.
Breves, frágeis, violetas,
dão, assim, asas à Vida!
(Imagens do google)