INTERAÇÕES A TROVAS DA POETISA JEANE DIOGO
Sem água ninguém vive
Fonte de Nosso Senhor
A mulher que eu sempre tive
Dá-me carinho e amor.
Fala de rimas de: tu e eu,
Dois nomes que estão em jogo
Um é o teu, Jeane Diogo,
O outro tu sabes, o seu!
Essa cobra não me assusta,
Já comi delas assada.
E quando você degusta,
Ela é boa com cachaça!
Nesse vaso tão pequeno
Com certeza há uma flor
E nesse teu peito ameno
Soam versos com amor.
O modelo é Jesus
O meu Mestre e Salvador
Ele é o meu Anjo de Luz
Que me acolhe com amor.
Quando os cabelos embolam
É sinal de afeição
Seja o amado neto ou irmão
É que ambos se adoram!
Recebo-te com carinho
E com muita emoção
Aguardo-te em meu cantinho
Dê um abraço aí no cão.
São mornos os teus beijos
Pois os torne bem mais cálido
Assim ativa os desejos
Paixão e pó tornam-se inválidos.
Esse amor tão lindo e puro
Não te deixa enlouquecer
Pois eu acredito e juro
Ele ama, adora você!
Suas ondas exasperadas
Prateada pela lua
Céu lindo iluminado
O acalanto vida sua.
Você vai para a fazenda
Descansar se divertir
Lá no sitio vou pra tenda
Vou pescar um lambari.
Entregue seu coração
Tu és nobre a deidade
E com muita emoção
Ele unir-se a Majestade.
Eu tive um amor! Eu amei!
Coisa rara oriunda
Quando eu me embriaguei
Deu um pé na minha bunda!
Teu semblante é de uma fada
Não precisa de varinha
Poetisa de Uberaba
Lindíssima tua trovinha.
Deusa da sabedoria
Eu tanto aprendi contigo!
Teu universo a poesia,
O encanto de cada dia.
Despedida não me convém
Não é alegria e nem proeza
Quando é partida pro além
Haja choro e tristeza!
Ser diferente é normal,
E, para que Papai Noel!
Se Jesus é o teu Natal,
Essa luz Papai do Céu!
E vivendo vou amando
Sofrendo vou quase nada
Aos poucos eu vou driblando
Esse amorzinho danado.
Não fale desse utensílio
Já fico vendo estrelinha
Foi a tal da vassourinha
Que quase arrancou meu cílio!
Para que caneta e papel,
Ou talento de alguém.
Se em poesias tu és bacharel,
Dote que só os poetas têm!
Se a saudade bater
Vou me desestruturar
Por não estar com você
Por não poder te abraçar.
Ah! Quando eu me aproximo,
Provoco um impacto real.
É meu Status social,
Amizade a quem eu estimo!
A saudade sempre existe,
Quando alguém ama tão bem.
A insegurança é que invade,
O coração de alguém!
Na aurora matutina
Vais achar tudo limpinho
Pois eu faço com carinho
Pra comer um feijãozinho.
Se assim eu fosse chamado,
Orava a Deus uma prece.
Ela diz que eu sou é safado,
Imagina é Stress.
É um canário temeroso
Que fugiu do cativeiro
Assustado e medroso
Quer de volta seu terreiro.
Suas cores entram em cena,
Cinza e avermelhado,
O corante é um temperado,
Modifica a cor da pena!
Minha querida Jeane
Que verseja com as flores.
Teu jardim de mil amores,
Que para sempre te ame.
Não faça o que ele quer,
Repreenda de imediato.
Aos poucos vai aprender,
Senão: Baixar o sarrafo!
Amor são alegria e tristeza,
É a carícia e sedução.
Se fosse tudo proeza,
Qual graça no coração?
De um semear nasce a flor,
Que outrora o meu encanto.
Só alegria e nenhum pranto,
Fo o que ela me deixou.
Mania! Sempre eu telefono
O teu nome aqui eu clamo
Por favor, não perca o sono,
Com saudades, eu te amo!
Vinde a mim as criancinhas
Disse o Senhor Jesus
Eu sorriso é uma gracinha
Sempre muita paz e luz.
Sorriso força e fé,
É uma dádiva de Deus.
Ele ampara os filhos seus,
Assim viu como tu és.
Infelizmente ainda existe
Amar e ser mal amado
Daí um casamento triste
Alguém sai prejudicado.
Lembranças de anos atrás
Da minha infância querida
Saudade nunca esquecida
Coisas que não voltam mais.
Essa erva milagrosa
Pois me dá uma porção
É medo que o amor necrose
O meu pobre coração.
Também preciso firmar,
Grudando os pés no chão.
Bem melhor que sonhar,
É encontrar a solução.
Imagina o patrão
Saindo com a amiga delas
Da presente bagatela
Rola intriga e discussão.
Assim disse a formiga
Leva tua vida cantando
Eu estou te convidando
Fica este inverno comigo.
Pois é bom se acostumar
Com um grande pescador
Que sai para o alto-mar
Voltar, só Deus sabe sô!
Não há tristeza na velhice
Se houver sabedoria
As mazelas são tolices
Que enfrentamos todo o dia.
Faz seu ninho o rouxinol
Na cumeeira lá da casa
A companheira bate asas
Busca raminho no paiol.
Assim o Senhor seguiu
Essa linda trajetória
Para o mundo deixou história
Perdoou e nos uniu.
Dessa boca tão singela
Sai palavras de amor
Não fere a língua dela
Não machuca uma flor.
Tu fizeste muito bem
Esquecer mágoas passadas
Pois no coração de alguém
Máculas já estão gravadas.
Ah! Minha mãe sempre amada
Teve o que sempre quis
Até hoje muito feliz
Somos doze a filharada.
E às vezes até chora
O tal poeta fingidor
Ajoelha-se e implora
Pra conquistar o amor.
Minha amiga Jeane Diogo,
Amor, paz, felicidade.
Assino a ferro e fogo,
Essa nossa amizade.
O direito de um acaba
Quando o do outro começa
A alegria nunca desaba
A tristeza é vice-versa.
O tempo passa eu aumento o gás,
Sinto-me um velhão feliz:
Saudade eu deixarei pra trás,
Eu faço o que sempre fiz.
Eu ah! Sofri desilusão
Foi à saudade matadeira
Da infeliz moça faceira
Quase lascou meu coração.
Ah! Saudades de outrora
Da minha infância querida
Minha mãe a flor preferida
No jardim de linda aurora.
Saia do centro da cidade
Vá descansar lá na roça
Vai achar tranquilidade
Barulho só de carroça.
Quando se ama é gostoso
A tristeza vai pra lá
Deitar-se é maravilhoso
Não quer mais se levantar.
Viver muito é uma dádiva
Disse Pai Nosso Senhor
Viver a terceira idade
É fruto de muito amor.
Como as folhas ao vento
Jogadas no infinito
Sem primavera é conflito
Natureza em desalento.
Flores de clores diversas
Água pura cristalina
Que paraíso mais tu queres
Se tu tens o amor menina.
O ninho do beija flor
É trançado com carinho
Para dar melhor conforto
Para os seus filhotinhos.
Quando a pessoa é deslumbrante
Não importa a cultura
Apaixona-se e não há cura
Seja sábio ou ignorante.
Este coração contrito
Que muito pede perdão
Por eu te causar conflito
Sem tua autorização.
Ah! Como eu quero um
Deitado no meu balaio
Esta sorte eu não tenho
Fica pro meu papagaio.
Futuro e esperança
No coração do País
O amanhã da criança
Uma alvorada feliz.
Pesco com muito alvoroço
Com molinete e lampião
Pois os rios de Mato Grosso
Conhecem o seu Mourão.
Para onde eu não sei
Claridade a consumiu
Talvez o sol a engoliu
É chegado o astro rei.
Jeane Diogo minha amiga
Quão magnífico a tua trova
Que emotiva e chorosa
Soa longe minha querida.
Quão belo o teu jardim
Estupenda a beleza
Nosso Deus te fez assim
Amante da natureza.
Loucura ou por amor
Eu quase me arrebentei
Foi dura me desprezou
Amargurado eu fiquei.
Será um álbum inesquecível
Que guardarás de lembrança
De amores dessa festança
Não ama-los impossível.
E quando surgir a lua
Feliz com a tua poesia:
A luz da lua se faz dia,
Iluminando a alma tua.
Pois faça um verso bonito
Lindo como o que tu tens:
Que soe alto no infinito,
Duvido se ele não vem.
Aí é onde mora o problema
Já senti saudades e dor:
Tu estás onde Iracema,
Quase eu morri de amor.
Brilha a felicidade
Nessa alma tão querida
Que por Deus foi escolhida
O teu astro a divindade.
Com certeza esse amor
Viverá eternamente.
Pois uniu Nosso Senhor,
Jamais, desatará gente!
E sendo somente dele
Esse amor lindo e gostoso
Não se esconda daquele
Que pra ti é maravilhoso.
Quando fores espinhada
É carinho e muito amor
Pois foste iluminada
Por Deus Nosso Senhor.