MEU CANTO
Se choro se canto
a morrer de dor
debulho meu pranto
num ato de amor.
Se causa tormento
abranda o furor
só resta o lamento
no fim do amor.
Se com esse manto
nos resta o calor
do raro momento
lembrado do amor.
Se geme o vento
com todo o ardor
um grande acalanto
abranda esse amor.
Se o canto de agora
remonta o vigor
porém foi embora
será que era amor?
( GUYU MYRA)