A ÚLTIMA TROVA
Nunca foi a minha praia
O que chamo de poesia
Agora deixando a raia
Após muita ousadia
Ano e meio de Recanto
Baixa média de leitura
Sinal de que não encanto
Nem tenho desenvoltura
Um ousado sem lirismo
É assim que ora me vejo
Por mero diletantismo
Meti-me a traçar versejo
De trovas não aprovadas
Sonetos sequer sofríveis
Tankas assaz repudiadas
Foram provações terríveis
As opiniões elogiosas
Tão somente revelavam
Almas mui generosas
Daqueles que comentavam
Nas métricas reprovado
De rimas bem mal provido
Neste terreno minado
Nunca devia ter caído
Dou a mão à palmatória
Reconheço a petulância
Viverei um'outra história
Exorcizando arrogância
E deixo mais um alerta
É que esta escrivaninha
Até junho está aberta
Ao amigo e amiguinha
Quem vier a mim visitar
De pronto eu retribuirei
Se comentário deixar
Um igual eu lhe farei
Mesmo aquele que não vier
Terá de mim a presença
Na base do "bem-lhe-quer"
Está aqui a sentença
* No dia vinte e um de junho, o titular desta escrivaninha completará dois anos desde que foi cadastrado no Recanto das Letras. Dos mais de 1.160 textos publicados neste site, somente dois não foram escritos nestes dezoito meses. São eles: "PARA O FILHO AINDA POR NASCER" E "DESILUSÃO AOS TREZE ANOS".
Hoje encerro as publicações de textos de minha autoria no RL. A escrivaninha da qual sou titular, no entanto, ficará aberta para receber comentários, visitas e eu, continuarei a pousar nas escrivaninhas dos recantistas, igualmente pera ler e comentar.
Obrigado a todos.
Nunca foi a minha praia
O que chamo de poesia
Agora deixando a raia
Após muita ousadia
Ano e meio de Recanto
Baixa média de leitura
Sinal de que não encanto
Nem tenho desenvoltura
Um ousado sem lirismo
É assim que ora me vejo
Por mero diletantismo
Meti-me a traçar versejo
De trovas não aprovadas
Sonetos sequer sofríveis
Tankas assaz repudiadas
Foram provações terríveis
As opiniões elogiosas
Tão somente revelavam
Almas mui generosas
Daqueles que comentavam
Nas métricas reprovado
De rimas bem mal provido
Neste terreno minado
Nunca devia ter caído
Dou a mão à palmatória
Reconheço a petulância
Viverei um'outra história
Exorcizando arrogância
E deixo mais um alerta
É que esta escrivaninha
Até junho está aberta
Ao amigo e amiguinha
Quem vier a mim visitar
De pronto eu retribuirei
Se comentário deixar
Um igual eu lhe farei
Mesmo aquele que não vier
Terá de mim a presença
Na base do "bem-lhe-quer"
Está aqui a sentença
* No dia vinte e um de junho, o titular desta escrivaninha completará dois anos desde que foi cadastrado no Recanto das Letras. Dos mais de 1.160 textos publicados neste site, somente dois não foram escritos nestes dezoito meses. São eles: "PARA O FILHO AINDA POR NASCER" E "DESILUSÃO AOS TREZE ANOS".
Hoje encerro as publicações de textos de minha autoria no RL. A escrivaninha da qual sou titular, no entanto, ficará aberta para receber comentários, visitas e eu, continuarei a pousar nas escrivaninhas dos recantistas, igualmente pera ler e comentar.
Obrigado a todos.