Apsento Margarida Silveira margale

Namorei uma veiona

Juro que não invento

quando me apresentaram

Fiquei tonto no momento

Tinha seis dentes na boca

Bigode e as pernas tortas

De tão gorda que ela era

Não passava em qualquer porta

Mas o meu interesse

É garantir meu sustento

Preciso dessa mulher

Mas não sei se eu aguento

Ela é bem divertida

Gosta de tudo que é evento

Vou tenta acaba com ela

Pra ficá com o aposento

Me convidou pra sair

De mão dada na cidade

Mesmo desse tamanho

Ela é cheia de vaidade

Ela colou em mim

Igual chiclét bem grudento

Eu continuo ao seu lado

Por causa do aposento

Pra ergue as pernas na cama

Eu sofro que até da dó

Sua aposentadoria

Vai encher o meu bocó

Ela me deu um beijo

Molhado e bem nojento

Apertei bem os meus olhos

E pensei no aposento

Apesar da sua idade

Ela é forte pra dana

Come,bebe,é dançadeira

Ninguém faz ela para

Ta me dando um galope

que eu quase não aguento

Até pedi para ela

Me bota no testamento

Não perco ela de vista

Por causa do aposento

Ja namoro há doze anos

Ela não quer casar

Não fica doente a danada

E diz que só quer ficar

Eu ja fiz uma promessa

Pra saí esse casamento

Quase ela me deixou

E o mundo desabou

Por causa do aposento

Eu até ja descobri

Que ela não ganha mal

Teve uma dor forte

Foi para no hospital

Pensei agora ela vai

Mas foi só por um momento

estou agarrado nela

Por causa do aposento

Mas vocês nem imaginam

O que me aconteceu

ela caiu um tombo

E dai quase morreu

caiu em cima de alguém

Como um saco de cimento

E esse alguém era eu

Desisti do aposento

margale
Enviado por margale em 14/12/2013
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