Poeta coruja.

Cai de mansinho o véu negro da noite

Como estalo de um dolorido açoite

Chega tambem a saudade inoportuna

Na esperamça de que uma linda lua surja

Empunhando a caneta este poeta coruja

Vai dar inicio em mais uma rima noturna.

Cada frase que escrevo a esperança alimenta

De pelo menos o carinho de quem comenta

Venha amenizar esse anseio tão latente

Mais uma noite e esse trio de novo se completa

É uma caneta um coraçao e este poeta

Buscam ansiosos o azul do olhar que está ausente.

E toda letra de cada verso que é escrito

É dirigido aquele olhar azul meigo e bonito

Que o coração em seu sonho tenta tocar

E a caneta obediente silenciosa desliza

Enquano o poeta a proxima estrofe idealiza

Esperando que o seu meigo coração vai agradar.

E passo a passo vai surgindo mais uma homenagem

E vai se misturando a beleza da linda paisagem

Que este trio capta mesmo sem sair daqui

É madrugada e já ouve ao longe o cantar do galo

Então surge ai o trotear manso de um cavalo

Que vai conduzir esta mensagens até a ti.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 22/04/2007
Código do texto: T459918
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