Poeta coruja.
Cai de mansinho o véu negro da noite
Como estalo de um dolorido açoite
Chega tambem a saudade inoportuna
Na esperamça de que uma linda lua surja
Empunhando a caneta este poeta coruja
Vai dar inicio em mais uma rima noturna.
Cada frase que escrevo a esperança alimenta
De pelo menos o carinho de quem comenta
Venha amenizar esse anseio tão latente
Mais uma noite e esse trio de novo se completa
É uma caneta um coraçao e este poeta
Buscam ansiosos o azul do olhar que está ausente.
E toda letra de cada verso que é escrito
É dirigido aquele olhar azul meigo e bonito
Que o coração em seu sonho tenta tocar
E a caneta obediente silenciosa desliza
Enquano o poeta a proxima estrofe idealiza
Esperando que o seu meigo coração vai agradar.
E passo a passo vai surgindo mais uma homenagem
E vai se misturando a beleza da linda paisagem
Que este trio capta mesmo sem sair daqui
É madrugada e já ouve ao longe o cantar do galo
Então surge ai o trotear manso de um cavalo
Que vai conduzir esta mensagens até a ti.