Larvas do vulcão Margarida Silveira margale
Como a vida n0s faz suas graças
E nos convida a brincar
Expulsei pessoas que amava
Convidei estranhos a me amar
Já dormi sem fechar os olhos
Acordei sem abri-los porém
Me decepcionei com amores
Mas ja fiz sofrê-los também
Quando me olho no espelho
E nem sei bem certo quem sou
Saberia o quanto é importante
Essa vida que o vento levou
Quando minto somente por birra
Se falo te amo é verdade
Mas as vezes amo de mentira
Quando choro eu paro e penso
Se é alegria ou pranto de dor
Quando quero sorrir para o mundo
O mais belo dos prantos é o amor
Sou palhaça,sou líder,sou mera
Sou a fera chamada mulher
Que do mundo espera o melhor
Mas nem tudo é como a gente quer
Das apostas que fiz ja perdi
Já ganhei mas nem sei o valor
As etapas que da vida eu vivi
Me encontrei na etapa do amor
Gritei quando era para calar
E calei nos momentos errados
Suportei toda dor e amargura
Mas que nada! ficou no passado
Hoje tenho a liberdade
De dizer numa voz entonada
Me questiono e fico a pensar
Até quando serei bem amada
Essas peças que a vida nos prega
Posso ser uma vítima ou não
Vou viver um momento frenético
Como larvas que vem de um vulcão