O autentico contato.
Eu sou um brasileiro
E sou lá do mato
E a bem da verdade
Sou um caipira de fato
Não gosto de nada que seja
Meio virtual ou abstrato
Aperto de mão olhar no olho
A vivencia do tato
O calor da presença
O autentico contato.
Eu ainda sou de um tempo
Em que se dispensava contrato
Uma palavra tinha peso e valia
E só por ela selava se um trato
Hoje a tecnologia avança
E junto com ela o desacato
A ganancia é desfraldada
Chamam isso de estelionato
Na velocidade que surge o esperto
Tambem prolifera insensato.
Tem ladrão se passando por doutor
E vai vivendo no anonimato
Tem até otario roubando pra ele
Age na surdina é um bando de rato
A desonestidade hoje atua
Com um sofisticado aparato
Muitas vezes na barba da lei
Que finge não perceber tal ato
Tantas vezes por esta imaturidade
É o honesta que paga o pato.