CABELOS NA VENTA
CABELOS NA VENTA
O teclado é minha
principal ferramenta
Na minha página
tudo é pedra noventa
Aqui não se plagia,
remodela e inventa
Não muda significado,
suprime ou aumenta
Ao nascer jogaram-me no lixo
e recolheram a placenta
Sou meio que turrão,
pois mamei em jumenta
Brigar, não brigo,
mas tenho cabelos nas ventas
Assim não sou,
mas ela é pirracenta
Meu principal combustível
é molho de pimenta
Se de tudo não tiver
tomo água barrenta
Para me acalmar
chá de erva-benta
Já para aporrinhar
namorada nojenta
Se precisar, num copo d’água
Faço uma bela tormenta
Acima foi só rastro de onça,
Sou da paz... não esquenta
I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I
Interação da poetisa MILLA PEREIRA
Isso é golpe de foice
que assim ninguém aguenta
Evite levar um coice,
ao mamar nessa jumenta
Obrigado poetisa!