TROVEJANDO
Meu barco zarpou do porto
Rumo ao longínquo horizonte!
Longe de você sou mar morto,
Estrada separada pelo rio sem ponte...
O vento frio que açoita as velas,
É o mesmo que carrega meus ais!
Sou marinheiro solitário na janela,
À espera do amor que deixou no cais.
Não sou nada nessa grande imensidão,
Sou náufrago perdido sem destino...
Sou náufrago sem nada, apenas solidão,
Canção triste entoada ao vento, todo desatino!