TROVEJANDO

Meu barco zarpou do porto

Rumo ao longínquo horizonte!

Longe de você sou mar morto,

Estrada separada pelo rio sem ponte...

O vento frio que açoita as velas,

É o mesmo que carrega meus ais!

Sou marinheiro solitário na janela,

À espera do amor que deixou no cais.

Não sou nada nessa grande imensidão,

Sou náufrago perdido sem destino...

Sou náufrago sem nada, apenas solidão,

Canção triste entoada ao vento, todo desatino!

Horácius Franco
Enviado por Horácius Franco em 23/09/2013
Código do texto: T4494880
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