Nó no Cigarro. TROVETO.( trovas em forma de soneto)

NÓ NO CIGARRO.

No boteco um amigo caro

Propôs assim uma aposta

Apostou seu próprio carro

Para quem apostar gosta!

Em mãos um longo cigarro

E um nó nele era a aposta

Explicou tirando sarro

E com o cigarro à mostra.

Desmancharei tal amarro

E sem quebrar esta joça

E acendê-lo isto é bizarro

Fumarei pagando caro

Será esta minha aposta

Sem encurtar o cigarro!

Fim

Resposta de:

Nó no Cigarro.

Vendo o carrão do grã-fino

Com todos fazendo hora

Do cigarro longo e fino

Pedi logo uma desforra...

Do papel fino do maço

Laminado e transparente

Enrolei nele o cigarro

Enrolando-o firmemente.

Juntando as pontas fiz nó

E sem amassar ou quebrar

Com força apertei sem dó

Desfiz o nó, normal ficou

Pus fogo no meio e baforei

- De carro para casa eu vou!!!

Fim.

Lucas Durand
Enviado por Lucas Durand em 13/04/2007
Reeditado em 19/02/2011
Código do texto: T448318
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