Nó no Cigarro. TROVETO.( trovas em forma de soneto)
NÓ NO CIGARRO.
No boteco um amigo caro
Propôs assim uma aposta
Apostou seu próprio carro
Para quem apostar gosta!
Em mãos um longo cigarro
E um nó nele era a aposta
Explicou tirando sarro
E com o cigarro à mostra.
Desmancharei tal amarro
E sem quebrar esta joça
E acendê-lo isto é bizarro
Fumarei pagando caro
Será esta minha aposta
Sem encurtar o cigarro!
Fim
Resposta de:
Nó no Cigarro.
Vendo o carrão do grã-fino
Com todos fazendo hora
Do cigarro longo e fino
Pedi logo uma desforra...
Do papel fino do maço
Laminado e transparente
Enrolei nele o cigarro
Enrolando-o firmemente.
Juntando as pontas fiz nó
E sem amassar ou quebrar
Com força apertei sem dó
Desfiz o nó, normal ficou
Pus fogo no meio e baforei
- De carro para casa eu vou!!!
Fim.