Altar de pedras.
As vezes a saudade aperta
Parece que não mas afeta
E faz a gente chorar sofrer
Ainda bem que tudo isso passa
E logo com a caneta disfarça
Entre lagrimas a escrever.
O coração sorrindo não finge
E pleno de felicidade atinge
A paz que almeja a alma
Tudo vai voltando ao normal
Com silencio celestial
Sentindo a mente tão calma.
Passou por ali um turbilhão
De pensamento, balançou o coração
Mas felizmente foram embora
E de novo eu voltei ser um poeta
Que a tristeza malvada contesta
E estou bem mais feliz agora.
Minha alma é fertil e produtora
Vai procurar a musa e co-autora
Para criar poesias belas e sublimes
Até me esqueci que estava sofrendo
Novamente sonhando e escrevendo
Então toda magoa e tristeza redime.
Todo poeta ama perdoar
Se esquece facil de quem o magoar
E isso faz dele um ser especial
As pedras que lhe jogam constroe seu altar
Ajoelha nele e a Deus ora a implorar
Fazendo sempre o bem a quem lhe faz mal.