Altar de pedras.

As vezes a saudade aperta

Parece que não mas afeta

E faz a gente chorar sofrer

Ainda bem que tudo isso passa

E logo com a caneta disfarça

Entre lagrimas a escrever.

O coração sorrindo não finge

E pleno de felicidade atinge

A paz que almeja a alma

Tudo vai voltando ao normal

Com silencio celestial

Sentindo a mente tão calma.

Passou por ali um turbilhão

De pensamento, balançou o coração

Mas felizmente foram embora

E de novo eu voltei ser um poeta

Que a tristeza malvada contesta

E estou bem mais feliz agora.

Minha alma é fertil e produtora

Vai procurar a musa e co-autora

Para criar poesias belas e sublimes

Até me esqueci que estava sofrendo

Novamente sonhando e escrevendo

Então toda magoa e tristeza redime.

Todo poeta ama perdoar

Se esquece facil de quem o magoar

E isso faz dele um ser especial

As pedras que lhe jogam constroe seu altar

Ajoelha nele e a Deus ora a implorar

Fazendo sempre o bem a quem lhe faz mal.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 10/04/2007
Código do texto: T443843
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