TROVAS-INTERAÇÕES VI
Se do bem o meu pai é,
É nele, pois que me espelho,
Levo nele muita fé,
Sigo sempre seu conselho.
Há um ramo que eu carrego,
De há muito, de ancestrais,
Dele não me desapego...
É consanguíneo demais.
A prudência é sobretudo
Uma boa companheira.
Tendo ela eu não me iludo
Para praticar asneira.
Aproveito o meu presente
Que Deus deu, chamado vida,
E desfruto-o plenamente...
Vivo alegria incontida.
Depende do que plantares
Assim será tua colheita
A terra onde semeares
Bem ou mal, tudo ela aceita.
Jamais fui dono do mundo
Nem tampouco sou meeiro,
Mas dele eu sou oriundo
E de amor faço-o canteiro.
Grato, linda interação:
Um canteiro colorido,
cheio de flores as mais belas,
que vêm tocar meus sentidos,
e logo passo pra tela.
(HLuna)