Descrente na SAUDADE

Não creio ser a verdade
O que sussurras no ouvido:
Que de mim sentes saudade,
Por sensatez eu duvido.

Sou bem mais que um renitente
Cético na Humanidade,
Porquanto eis-me aqui descrente
Das expansões de bondade.


Tudo se faz conveniência
Duradoura ou transitória.
Plenifico na premência...
De episódios faz-se história.



Interação de Jajá de Guaraciaba

Descrente na saudade
Só fica quem nunca amou
É a mais pura verdade
O que nosso poeta falou




Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 17/06/2013
Reeditado em 15/07/2013
Código do texto: T4346004
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