O antídoto.

A estas alturas não vem ao caso

Quem cruzou o caminho de quem

O correto é não deixar que o descaso

Omita socorro ao coração de alguem.

E este coração que se refere é o meu

Foi um anjo do asfalto quem falou

Ele foi duramente atingido e sofreu

Está quase parando porque disparou.

Ele precisa de repouso amor e cuidado

Porque um mal raro agora está sofrendo

Foi afetado por um veneno azulado

E sem o antídoto ele acaba morrendo.

A este coração falante que escreve

É preciso um socorro imediato

Deixa-lo abandonado não pode e não deve

Porque ele é fiel e amoroso de fato.

Vai aqui o apelo a quem possa interessar

Pra que ele se cure com toda certeza

Precisa depressa de um azul e meigo olhar

Que transmita esperança e paz e rara beleza.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 29/03/2007
Código do texto: T429554
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