O antídoto.
A estas alturas não vem ao caso
Quem cruzou o caminho de quem
O correto é não deixar que o descaso
Omita socorro ao coração de alguem.
E este coração que se refere é o meu
Foi um anjo do asfalto quem falou
Ele foi duramente atingido e sofreu
Está quase parando porque disparou.
Ele precisa de repouso amor e cuidado
Porque um mal raro agora está sofrendo
Foi afetado por um veneno azulado
E sem o antídoto ele acaba morrendo.
A este coração falante que escreve
É preciso um socorro imediato
Deixa-lo abandonado não pode e não deve
Porque ele é fiel e amoroso de fato.
Vai aqui o apelo a quem possa interessar
Pra que ele se cure com toda certeza
Precisa depressa de um azul e meigo olhar
Que transmita esperança e paz e rara beleza.