SEM ESTRELAS
Na madrugada de 28 de abril de 2013
Estrelas no céu nublado
não há vê-las, não há vê-las.
Coração também nublado
sem estrelas, sem estrelas.
Estás não sei em que ruas.
Não sei que ruas passeias
onde pousam as mãos tuas
nas folhas, ou noutros seios.
Árvore para o teu pouso
colo para os teus anseios.
Pássaro e homem, soluço
meus infinitos receios.
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