Veeme

Procuro tua liberdade.

Uma esperança desmedida

que não carece dos sentidos

embora seja tão sentida.

E se a tua mão repousando

vacila e não se esconde bem,

logo procuro cauteloso

desesconder a minha também.

Tu que na torre moras só

e não recebe cavaleiros

és vitimada e sem saber

por que são os teus devaneios.

Crime inverossímil, será?

Quem lerá minhas confições?

Se à forca me quiserem lá:

Clamem minhas trovas e canções!

O Ancião 03/04/2013

O Ancião
Enviado por O Ancião em 03/04/2013
Código do texto: T4220946
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