Permita-me.

Eu quero ser o que te convier

Tudo o que voce deseja que eu seja

Um amigo sincero onde tu estiver

Um confidente pra me contar o que deseja.

Um lenço pra conter uma lagrima que cai

Uma sombra pra amenizar o seu calor

O revoar atraz de uma saudade que longe vai

O pronto alivio para acalmar a tua dor.

Posso ser até mesmo ser a tua cor predileta

Ou o horizonte que voce pretende alcançar

Um passarinho que com seu cantar te desperta

Ou serei a paisagem que ascende a luz do teu olhar.

Se quiseres serei o futuro que tanto sonha

Ou apenas o presente que tanto ama viver

Ou serei a alegria numa tarde tristonha

Me entrepondo entre voce e aquilo que te faz sofrer.

Se preferir serei o barulho de uma cachoeira

Ou então serei o verde da densa floresta

Me deixe ser a sua amizde pura e verdadeira

Permita-me fazer sempre em tua alma uma festa.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 21/03/2007
Reeditado em 04/04/2007
Código do texto: T420167
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.