A FORÇA FEMININA DA PALAVRA

No feminil da palavra

Vejo a ti literatura

Um ponto da minha lavra

Que a torna liberta, impura.

Sensual quando bem quer

Recatada se deseja

Molhada melhor que seja

Rima em forma de mulher.

Faz conta até do que conto

Quando o conto representa

Exagera em algum ponto

Mas é plena enquanto inventa

Na narrativa é voraz

Comendo fatos e cenas

Mas na crônica me apraz

Revelando-me Mecenas.