Sincero
Antes da calha vazia e a boca seca
Que endrômina transborda molhado
Pois pior este sangue na baioneta
Que o triste outono morto e árido
Sórdida oração enganadora fere
Mais que o veneno declarado diz
Pois melhor é ter do amor a febre
Que do ódio ser um jovem aprendiz
Tortura o saber o vero nunca chego
Traz as uvas nas taças fermentadas
A mentira ao amor não tem apego
E anda em ódio com a fronte vendada
Acautelai-vos! Ela espreita o medo.
A traição é um bruto carrasco severo
Antes calar a boca com um segredo
Do negar-se a dizer sem ser sincero.
O Ancião 19/02/2013
O Ancião
Enviado por O Ancião em 18/02/2013
Código do texto: T4147055
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