ME PEGASTES COMO POUSO
Me pegastes como pouso,
Das formas que te invadem,
Mais não sou tão luminoso,
Espero que não resvales.
O teu sonho foi frutífero,
Trazendo luz a tua alma,
Porem causou injustiça,
E agora precisas calma.
Sobreponho minha mão,
Nesta caricia com a tua,
Suportará meu coração,
Ou não há oferta a altura?
Nesta beleza feminina,
Fundamento o critério,
Este corpo me fascina,
E sem ti me desespero.
No pantanal que tu mora,
É imperativa a realeza,
Mais a minha alma implora,
Por gestos de delicadezas.
Se aconchegue ao deitar,
E retomaras teu sonho,
E outra vez iras reinar,
E deixar de ser tristonha.
Acredito com ressalvas,
No amor não há certezas,
As promessas se dilatam.
As sobras ficam na mesa.
A sedução não é amor,
Pode causar sofrimento,
Mais redunda num calor,
Depois dos atrevimentos.
Eu vou te deitar-te ao chão,
Ficar por cima de você,
Quero ouvir o teu gemer,
Segurando minhas mãos.
Segredo conserva os dentes,
Confiar nos faz banguela,
Melhor evitar esta ponte,
E transitar pela pinguela.
(Miguel Jacó)
15/02/2013 08:19 - Jacó Filho
Na fortaleza sem muros,
Sua paixão me confinou...
Jamais me senti seguro,
Quando o assunto é amor...
Bom dia grande artífice das trovas Miguel Jacó, seu trabalho está irretocável... Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
Para o texto: ME PEGASTES COMO POUSO (T4139580)
Muito obrigado nobre poeta Jacó Filho, por esta inebriante interação, aos meus pacatos versos.