A SONOLÊNCIA É INEVITÁVEL

Quase vou me lamentar

Ao chegar no fim da festa,

Mais pra não desanimar,

Dar-te-ei um beijo na testa.

Tu me acelera ao coração

Me furta a alma e visão,

A sonolência é inevitável,

Café quente é compaixão.

Fabricante de adereços,

Pro imaginário masculino,

Se não mudar de endereço,

Vais cumprir o seu destino.

Tu presenteia ao amante,

Mas cuida desta triste sina,

Se ele briga num instante,

Pode atirar-te na latrina.

Tem as canjas de galinha,

Que confortam o coração,

Num aconchego quentinho,

Servidas feito um pirão.

Quantas receitas caseiras,

Salivando a minha boca,

Da primeira a derradeira,

Me deu uma fome louca.

A língua é importante,

A mulher imprescindível,

Os conflitos resultantes,

Foram justos e visíveis.

Perdoar pode ser farsa,

Este é atributo de Deus,

A ninguém isto delata,

Corrigindo os atos seus.

Escrava da subsistência,

Devotada ao seu trabalho,

A vida com seu ato falho,

Pode lavar-te a demência.

E por faltar-te em sensatez,

Ocorrem os teus acidentes,

Eu prezo muito a lucidez

São estes os meus intentos.

(Miguel Jacó)

27/01/2013 15:58 - MELRIS CALDEIRA

Um beijo de boa noite eu vou lhe dar,

Beijo e abraço eu hei de ganhar,

Aconchego que me faz amar,

Juntinhos á nos abraçar.

Para o texto: A SONOLÊNCIA É INEVITÁVEL (T4101049)

Muito obrigado Melris, por esta excelente interação, aso meus pacatos versos.