I
Não digam o que eu preciso fazer,
Nem me mostre caminho algum,
O que eu faço, nunca faço por fazer,
A ninguém devo favor nenhum.
II
Não pensem que a vida um dia me feriu,
Eu fui quem feriu as vidas,
E tudo que nesta vida meu desejo pariu,
Fez-se razões para minhas vindas e idas.
III
Trovas minha alma canta,
Espiritos em evoluções,
Mal e o mau o verso espanta,
Em trovas, trovinhas e trovões.