Balada aos Olhos Teus

E, de tudo que reluz na aurora,

Passa batido na alvorada, e reluz

O brilho dos olhos teus.

Cada trovador declama em altos

Brados comovidos, tudo o que há

No brilho dos olhos teus.

Mas, quem dera que visses agora,

Como fazem falta aos acamados

As luzes dos olhos teus.

Pois havendo à vida deles tal luz

Veríeis toda a vida que está

Sorrindo nos olhos teus.