Um laço ringindo os tentos.
Sou aquela ladainha
Que nem todos querem ouvir
Sou um sonho que caminha
Mas não querendo ir.
Sou aquele cravo branco
Que o colibri não visita
Sou um diamante no barrando
Alguem olha e não acredita.
Sou o galho que balança
Com o vento morno da manhã
Sou o chor de uma criança
Sou quem almeja uma romã.
Sou a folha verde que cai
Com a teimosia dos ventos
Sou a preocupação de um pai
Um laço ringindo os tentos.
Sou a borboleta que exibe
Suas bonitas e brancas asas
Sou a placa que proibe
Sou a agua fria nas brasas.