Um laço ringindo os tentos.

Sou aquela ladainha

Que nem todos querem ouvir

Sou um sonho que caminha

Mas não querendo ir.

Sou aquele cravo branco

Que o colibri não visita

Sou um diamante no barrando

Alguem olha e não acredita.

Sou o galho que balança

Com o vento morno da manhã

Sou o chor de uma criança

Sou quem almeja uma romã.

Sou a folha verde que cai

Com a teimosia dos ventos

Sou a preocupação de um pai

Um laço ringindo os tentos.

Sou a borboleta que exibe

Suas bonitas e brancas asas

Sou a placa que proibe

Sou a agua fria nas brasas.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 18/12/2012
Código do texto: T4041057
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