Meu verso ainda procura.
Toda a minha pequenês
Foi testada com rigor
Acho que chegou minha vez
De provar ser um trovador.
Humilde e despretencioso
Que fala de abelha e flor
E de um coração ansioso
Que sabe o que é o amor.
Se passei no teste não sei
Só o tempo vai responder
Com certeza eu me empenhei
De nem um segundo vou esquecer.
De cada teste oferecido
Desde o amanhecer do dia
Ate sentir o sol escondido
Com lagrimas ofuscando a alegria.
O meu verso ainda procura
Um novo rumo a seguir
Por de novo nos trilho a ternura
E o canto de um sabiá ouvir.