Minha ingenuidade.

Como dois lindos cristais

De alta fidelidade

Assim são estes seus olhos

Um exemplo de raridade.

É um azul tão intenso

Que me faz estremecer

Em certos momentos eu penso

Que é a luz do meu viver.

Tão brilhante e tão suave

Como a noite de luar

Olho pra eles durante o dia

E a noite chego a sonhar.

Como que pode existir

Tanto brilho e esplendor

Morando num simples olhar

Que desnorteia um trovador.

Meu Deus eu peço perdão

Por admira-lo assim

Duas predras preciosas

Coisa igual eu nunca vi.

Eu bem sei que Deus perdoa

Pois Ele é a pura bondade

Creio que esboça um sorriso

Pela minha ingenuidade.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 01/03/2007
Código do texto: T397141
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