Um brinde.

Vou escrever para as pedras do campo

E as abelhas que fabricam o mel

As borboletas e um pirilampo

E os curiangos voando ao léu.

As formigas que trabalham

Armazenando seus alimentos

Harmonias que nunca falham

Num conjunto de conhecimentos.

Escrevrei a todas as corujas

E ao tão silencioso urutau

Ao pardal que não bebe agua suja

Ao bem-te-vi e o charmoso pica-pau.

Tambem pra relva molhada

Que o sereno da noite umideceu

E a suave brisa da madrugada

Um brinde que o rosto recebeu.

A um riacho que serpenteia

Coratando a verdejante campina

As ondas se quebrando na areia

A manhã fria,com vento e neblina.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 02/11/2012
Código do texto: T3964450
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