A vontade imensa de ve-la.
Sou a prata que a lua derrama
O ouro do sol no orvalho
Sou um trovador que te ama
Sou o suor pelo trabalho.
Sou a caneta de prata
Que escreveu essa poesia
Os acordes de uma serenata
Uma onça pintada e arredia.
Sou o freio na boca do cavalo
Uma cachoeira barulhenta
Sou a imponencia de um galo
Quando a madrugada chega lenta.
Sou a rota de uma estrela
Tambem o clarão a aurora
A vontade imensa de ve-la
E perguntar porque foi embora.
Sou essa vida passageira
O futuro que ninguem conhece
O perfume que exala da roseira
Tão logo o dia amanhece.