A vontade imensa de ve-la.

Sou a prata que a lua derrama

O ouro do sol no orvalho

Sou um trovador que te ama

Sou o suor pelo trabalho.

Sou a caneta de prata

Que escreveu essa poesia

Os acordes de uma serenata

Uma onça pintada e arredia.

Sou o freio na boca do cavalo

Uma cachoeira barulhenta

Sou a imponencia de um galo

Quando a madrugada chega lenta.

Sou a rota de uma estrela

Tambem o clarão a aurora

A vontade imensa de ve-la

E perguntar porque foi embora.

Sou essa vida passageira

O futuro que ninguem conhece

O perfume que exala da roseira

Tão logo o dia amanhece.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 19/10/2012
Código do texto: T3941700
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