Madrigal
Vou neste meu ir de aedo,
sem limite nem canseira.
Enquanto houver sol na eira,
em versos de alma levedo.
Para cantar nas vindimas,
ao sol maduro de Agosto,
sobraço trovas de mosto
entrelaçadas de rimas...
Versos de amor, meu amor,
cantados ao desafio,
para que no tempo frio,
tenhas o mesmo rubor.
José-Augusto de Carvalho
10 de Fevereiro de 2011.
Viana*Évora*Portugal