Madrigal

Vou neste meu ir de aedo,

sem limite nem canseira.

Enquanto houver sol na eira,

em versos de alma levedo.

Para cantar nas vindimas,

ao sol maduro de Agosto,

sobraço trovas de mosto

entrelaçadas de rimas...

Versos de amor, meu amor,

cantados ao desafio,

para que no tempo frio,

tenhas o mesmo rubor.

José-Augusto de Carvalho

10 de Fevereiro de 2011.

Viana*Évora*Portugal

José Augusto de Carvalho
Enviado por José Augusto de Carvalho em 08/10/2012
Código do texto: T3922703
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