Respeitando a ordem.
Contracenando com a vida
Num palco por ela montado
Um trovador de alma atrevida
Coração ansioso e apaixonado.
Obra de uma doce paixão
E cada item de seus atos
A vida por sua vez não abre mão
Eu chego a pensar que sou insensato.
Como ator por demais preparado
Que não acredita num revide
Não se exaspera nem ergue o brado
Não importa se acredite ou duvide.
Continua o desenrrolar da trama
E a trova respeitando a ordem
Que cada ato vivido clama
A vida querendo que acordem.
O que já ficou lá no passado
Dificil esse drama ter um fim
Mais um verso sluça calado
Sem entender porque é assim.