Uma longa e bela carta.
Ó bela Minas gerais
Onde reside o meu desejo
A terra do pão de queijo
Que não vou esquecer jamais.
è um sonho que me assanha
Comprar uma gleba de terra
Encravado entre ao pé da serra
Sob a neblina da montanha.
Façamos um brinde com vinho
A lembrança de ti não acaba
E lá pras bandas de Uberaba
Eu vou traçar o meu caminho.
Com esse cavalo emprestado
E meu chapéu branco na cabeça
Antes que essa mineira me esqueça
Vou levar pessoalmente meu verso rimado.
Escrito com a caneta de prata
Pra uma petála branca de rosa
Os meus dois dedos de prosa
Em uma longa e bela carta.