Meu armário está cheio,
de arroubos em vaidade,
é verdade como creio,
que não tem necessidade.
Se tivesse menos peças,
eu não ficava pelado,
por incrível que pareça,
ele está abarrotado.
Sapatos em profusão,
na cor que você pensar,
sofria de compulsão,
tinha prazer em comprar.
Camisas devo ter cem,
ternos então é demais,
mais parece um armazém,
quantidades colossais.
A vaidade acabou,
fui escravo por um tempo,
vejo que tudo passou,
valeu como passatempo.
Tenho feito doações,
de tanta coisa que sobra,
que me dão satisfações,
penso que a vida me cobra.
de arroubos em vaidade,
é verdade como creio,
que não tem necessidade.
Se tivesse menos peças,
eu não ficava pelado,
por incrível que pareça,
ele está abarrotado.
Sapatos em profusão,
na cor que você pensar,
sofria de compulsão,
tinha prazer em comprar.
Camisas devo ter cem,
ternos então é demais,
mais parece um armazém,
quantidades colossais.
A vaidade acabou,
fui escravo por um tempo,
vejo que tudo passou,
valeu como passatempo.
Tenho feito doações,
de tanta coisa que sobra,
que me dão satisfações,
penso que a vida me cobra.