Aqui jaz.
Lá na minha lápide fria
Não quero que escreva nada
Nem frase e nem poesia
Deixe a mercê da lua prateada.
E do orvalho de cada manhã
Pra despertar a curiosidade
Talves de alguma mente vã
E adepta de uma ansiedade.
Que não deixa passar em branco
Um detalhe assim tão banal
Esse meu pedido é muito franco
Não vejo em mim nada de especial.
Aqui jaz,não me soa bem
Por isso não quero nada escrito
O silencio irá muito alem
Que qualquer dizer bonito.
Se meus versos foram lidos
A meta esperada alcancei
Nos meus varios anos vividos
Homenagem póstuma nunca almejei