Uma humilde bermuda.
Quando ela olha pra mim
Eu me sinto o próprio universo
E até esqueço a palavra fim
Semeando a paz no meu verso.
Uma esperança infinda
Porque então se faz presente
Diante de mim a mulher mais linda
Que arranca confissões da minha mente.
Esteja ela de vestido verde
Ou então de marrom clarinho
Faz saciar a minha sede
E eu não me sentir sozinho.
E quando de jardineira
Com uma simples bermuda
Pra mim continua altaneira
Meu amor por ela não muda.
Entre cactos e a flor amarela
Lirios branco ou azaléia
Será sempre a princesa bela
Pra essa minha alma plebéia.
Que não cansa de admirar
Cada detalhe desse monumento
Que chega quase fazer parar
Esse velho coração ciumento.