Uma humilde bermuda.

Quando ela olha pra mim

Eu me sinto o próprio universo

E até esqueço a palavra fim

Semeando a paz no meu verso.

Uma esperança infinda

Porque então se faz presente

Diante de mim a mulher mais linda

Que arranca confissões da minha mente.

Esteja ela de vestido verde

Ou então de marrom clarinho

Faz saciar a minha sede

E eu não me sentir sozinho.

E quando de jardineira

Com uma simples bermuda

Pra mim continua altaneira

Meu amor por ela não muda.

Entre cactos e a flor amarela

Lirios branco ou azaléia

Será sempre a princesa bela

Pra essa minha alma plebéia.

Que não cansa de admirar

Cada detalhe desse monumento

Que chega quase fazer parar

Esse velho coração ciumento.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 01/08/2012
Código do texto: T3809092
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