Um trovador que relata.
Eu sou o nó da gravata
Que causa admiração
Tambem sou a noção exata
A essencia da dedicação.
Do leite eu sou a nata
A doçura impar do mel
Sou uma criatura sensata
Não estou buscando troféu.
Sou uma medalha de prata
A fivela dourada do cinto
O barulho de uma cascata
Sou a flor do absinto.
Sou a caneta que resgata
Uma poesia que agrada
Saudade que as vezes maltrata
Sou o silencio da madrugada.
Sou um amor que reata
Depois da amarga separação
Um trovador que relata
Segredos de um coração.
Sou aquela conversa chata
Que desmancha a reunião
Sou o pure de batata
O molho do macarrão.