Um trovador que relata.

Eu sou o nó da gravata

Que causa admiração

Tambem sou a noção exata

A essencia da dedicação.

Do leite eu sou a nata

A doçura impar do mel

Sou uma criatura sensata

Não estou buscando troféu.

Sou uma medalha de prata

A fivela dourada do cinto

O barulho de uma cascata

Sou a flor do absinto.

Sou a caneta que resgata

Uma poesia que agrada

Saudade que as vezes maltrata

Sou o silencio da madrugada.

Sou um amor que reata

Depois da amarga separação

Um trovador que relata

Segredos de um coração.

Sou aquela conversa chata

Que desmancha a reunião

Sou o pure de batata

O molho do macarrão.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 28/07/2012
Código do texto: T3801542
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