O sonho de mil prazeres.

Sou a petála de uma flor

Que foi levada pelo vento

Sou o carinho sou o amor

Sou um colibri ciumento.

Sou o badalar de um sino

Anunciando a Ave Maria

Sou um coração tão menino

Que aprendeu fazer poesia.

Sou toda a prata da lua

Nas campina derramada

Sou a saudade que atua

Com sua indole malvada.

Sou o rabisco que traduz

Um turbilhão de dizeres

Sou o final do tunel sem luz

E o sonho de mil prazeres.

Sou a pena do passáro

Caida lá no capim

Sou a morada do acáro

A cigarra no pé de jasmim.

Sou o apito de um trem

Que só acontrce as onze

Sou depois,sou o alem

Um enorme sino de bronze.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 16/07/2012
Código do texto: T3781256
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