O meu neto é tenista,
Começou só faz um ano,
Não quero ser bairrista,
Tem futuro neste plano.

No seu primeiro torneio,
Ele foi vice-campeão,
Como gostou deste meio,
Participa de montão.

 
É de saibro sua quadra,
Onde treina na semana
La na escola enquadra,
Só seu professor bacana.
 
Mas está participando,
De seu segundo torneio,
Não é nada muito brando,
Nem permite titubeio.
 
Ganhou seu primeiro jogo,
No torneio em questão,
Sua reação foi fogo,
Babei de satisfação.
 
Perdeu o primeiro set,
Acordou e reagiu,
Não era na internet,
A pressão ele sentiu.
 
Foi na quadra de cimento,
Conhecida como rápida,
Depois do aquecimento,
Iniciou a tal partida.
 
 
 
É de modo diferente,
O pulo que da a bola,
O saibro versus cimento,
Assustou muito na hora.
 
Quadra rápida ou lenta,
Podem vir como quiserem,
Pelo visto não esquenta,
Apesar do que diferem.
 
Não consigo me calar,
Quando percebo fraqueza,
Só me vejo a gritar,
Cobrando menos moleza.
 
A vitória merecida,
Foi conquistada com garra,
Ela foi muito sofrida,
Pois foi como uma desforra.
 
Comentários ocorridos,
Por pura instigação,
Obrigado meu querido,
Por tamanha emoção.