Erros
Erram tantas marias, ainda... Falham ao encostar-se no nada...Migalhas que recebem aos poucos... Só ligam o fio à tomada do sonho.
Se falham as linhas da sorte, inventam o lustre nas botas... E viram risadas, chacotas em ramalhetes de flores.
Nos séculos que passam, galope... Mergulham ainda em muralhas... Recuam do que aprendem outras tantas... E fazem dos dias, as noites.
Marias! que valham o grito da fome e não o lamúrio do que se nota perdido. Percam as malhas das palavras... Lancem-se à luz do que é finito... Não se enrolem nas sílabas que viram apenas saliva.
O tempo passa... Percorram os sinais que foram demonstrados... Não sejam, pelo amor do ventre que dançam, as margens de sombras caladas... Sejam alvo e não contorno... Solidifiquem o parir que lhe foi direcionado... Criem as redomas necessárias... Sejam vidro transparente e, ao mesmo tempo, lacre inviolável dos olhos que se abrem.
O tempo passou...e com ele deveriam ter passado todas as maldades... Mas, o ser humano esquece que à volta tem um começo... e, se percorrido o rastro do início, chegará ao que lhe causou o tropeço.
Ah! Marias, as minhas; as tuas, menina... Olha em volta, não deixe a solidão ser a escrava do aceitar qualquer pouco... Pouco será sempre menos do que você merecia.
E, se a trova for a mesma... E o trovador disser o mesmo a outras tantas... Faz de cruz e retro que te afaste... Como diz a Lee em alta-guarda... "que deus me livre, guarde"... rsrs
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