E eu nem percebo.

Sou a caneta que chora

Molhando o papel com poesia

Um relógio marcando a hora

Da esperança de cada dia.

Sou o papel que recebe

As lagrimas sentimentais

E carinhosamente concebe

Centenas de pedestais.

Cada um para um verso

Que uma poesia compõe

Vai revelando ao universo

O amor que a ela propõe.

Esse meu coração ansioso

Que gosta dela pra valer

Quietinho e silencioso

Sobre esse amor a escrever.

Esperando numa madrugada

Uma noticia dela eu recebo

Conversando com a lua prateada

A vida passa e eu nem percebo.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 19/06/2012
Código do texto: T3733151
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.