E eu nem percebo.
Sou a caneta que chora
Molhando o papel com poesia
Um relógio marcando a hora
Da esperança de cada dia.
Sou o papel que recebe
As lagrimas sentimentais
E carinhosamente concebe
Centenas de pedestais.
Cada um para um verso
Que uma poesia compõe
Vai revelando ao universo
O amor que a ela propõe.
Esse meu coração ansioso
Que gosta dela pra valer
Quietinho e silencioso
Sobre esse amor a escrever.
Esperando numa madrugada
Uma noticia dela eu recebo
Conversando com a lua prateada
A vida passa e eu nem percebo.