Tributo a Hluna I

É melhor veracidade
Quando for fazer catira
Para haver paridade
Um coloca, outro tira

Lua cheia que clareia
toda a solidão dos paços
Sua luz serpenteia
Espantando a sombra aos passos

Ilusão que me abocanha
Por inteiro, tão fremida
Não conheço suas manhas
Nela não tenho guarida

Tuas trovas tão viçosas
Coloridas simpatias
Tuas rimas tão gostosas
Sempre ardentes, nunca frias

Nessas trovas te garantes
A palavra tens aberta
Nunca será como antes
Quem as lê na hora certa!