SÓ VIVE DO FAZ DE CONTA
Foi um presente de grego
De um amigo da onça...
O carro só vive no prego;
Eu trabalho e ele descansa.
Abraço de crocodilo,
Promessas de mentiroso,
Só se alimenta daquilo!
E por isso é orgulhoso...
Só vive do faz de conta,
Tudo que conta é lorota;
E todo o mais que ele apronta,
São histórias mentirosas...
Coitado é tão infeliz,
Ninguém mais, nele acredita!
Vive só, ninguém lhe quis,
Tenho dó de sua desdita...
Foi ele quem quis assim,
Dizendo-se ser “O CARA”!
Mas a máscara chegou ao fim
E no fim, ele sem nada.
Foi um presente de grego
De um amigo da onça...
O carro só vive no prego;
Eu trabalho e ele descansa.
Abraço de crocodilo,
Promessas de mentiroso,
Só se alimenta daquilo!
E por isso é orgulhoso...
Só vive do faz de conta,
Tudo que conta é lorota;
E todo o mais que ele apronta,
São histórias mentirosas...
Coitado é tão infeliz,
Ninguém mais, nele acredita!
Vive só, ninguém lhe quis,
Tenho dó de sua desdita...
Foi ele quem quis assim,
Dizendo-se ser “O CARA”!
Mas a máscara chegou ao fim
E no fim, ele sem nada.