Sou um coração que teima.

Eu sou a doce lembrança

Sou o grito da coruja

Sou um coração criança

A pétala que cai e se suja.

Sou um punhal de prata

Sou o silencio de um grito

O barulho de uma cascata

O burburim,o grande agito.

Sou um sino de bronze

De uma velha catedral

Eu sou o trem das onze

Sou um amigo muito leal.

Sou a caneta que escreve

Homenagem a uma flor

Sou quem pede que conserve

Esse meu dom de trovador.

Sou a geada que queima

A singela relva indefesa

Sou um coração que teima

Que em você só tem beleza.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 18/05/2012
Código do texto: T3675523
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