Solidão

Esther Ribeiro Gomes

Só, no escuro, a meditar,

tantos sonhos pelo chão,

fui amada e soube amar,

hoje restou solidão...

Debruçada na janela,

pensamento voa ao vento,

minha vida era tão bela,

o amor traz doces momentos...

É tão triste a solidão,

companheira de jornada,

e meu pobre coração,

segue só na caminhada...

Solidão é um punhal,

cravado dentro do peito,

dor que fere sem igual,

tristeza que não tem jeito!

Madrugada é mais fria,

sem o amor pra agasalhar,

a lua me faz companhia,

e as estrelas vêm brilhar...

Solidão, má companheira,

alma voa atrás do vento,

foi-se o amor da vida inteira,

busco na brisa, o alento!

Vento passa feito açoite,

fere meu rosto cansado,

insone na longa noite,

mas sinto Deus ao meu lado!

Muito obrigada pela linda interação, querida Lena!

Vento dança em meus cabelos/ Faz a vida eu recordar/ Que tenho saudosos apelos/Preciso muito amar...

Esther Ribeiro Gomes
Enviado por Esther Ribeiro Gomes em 30/04/2012
Reeditado em 24/11/2012
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