Solidão
Esther Ribeiro Gomes
Só, no escuro, a meditar,
tantos sonhos pelo chão,
fui amada e soube amar,
hoje restou solidão...
Debruçada na janela,
pensamento voa ao vento,
minha vida era tão bela,
o amor traz doces momentos...
É tão triste a solidão,
companheira de jornada,
e meu pobre coração,
segue só na caminhada...
Solidão é um punhal,
cravado dentro do peito,
dor que fere sem igual,
tristeza que não tem jeito!
Madrugada é mais fria,
sem o amor pra agasalhar,
a lua me faz companhia,
e as estrelas vêm brilhar...
Solidão, má companheira,
alma voa atrás do vento,
foi-se o amor da vida inteira,
busco na brisa, o alento!
Vento passa feito açoite,
fere meu rosto cansado,
insone na longa noite,
mas sinto Deus ao meu lado!
Muito obrigada pela linda interação, querida Lena!
Vento dança em meus cabelos/ Faz a vida eu recordar/ Que tenho saudosos apelos/Preciso muito amar...