Pedaços de Poesias - TROVAS

Pedaços de Poesias - TROVAS

Como são lindas as estrelas

No firmamento de Deus

São milhões de coisas belas

A alegrar os olhos teus

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Bendita sejas Maria

E o Teu filho Redentor

Que transpondo a agonia

Suplantou ao mundo a dor

II

Atravessou o vale da morte

Cruzou espaços sem fim

Ressuscitou em aporte

Para seu lindo jardim !

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Se aqui há paz... ali jaz a guerra

Que morreu de inanição

... A humanidade na terra

Em princípio de evolução !

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Há quem lhe chame saudade

Há quem lhe chame alegria

Mas quem passou da idade

Chama-lhe de nostalgia !

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Eu escrevo, você lê

Coisas singelas e puras

Levando às criaturas

Lindas mensagens de Fé

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Eu já conversei comigo

A respeito de mim mesmo

Chegamos à conclusão

Que este mundo, é ilusão

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Era o tempo, eu não cri

Tudo levou na lembrança

Mas o meu amor por ti,

Nunca passa, nunca cansa

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Queria puder mostrar-te

A ferida em meu coração

Irias ajoelhar-te

E pedir o meu perdão

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Mas tu, ingrata que foste

Afastaste teu coração

E a outro o entregaste

Cheia de sofreguidão

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Se tu, soubesses o quanto

Do quanto que te amei

Derramarias teu pranto

No amor que por ti, chorei.

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Foi grande a mágoa e tristeza

Que assolou meu coração

E tu, jamais, com certeza

Voltarás à minha mão

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Tu, foste a grande paixão

Dos dias da minha vida

Sabes que te encontrei

Morando em meu coração.

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Se meu coração tem mágoa

Da solidão que passei

Tu, o jogaste na frágua

Já queimado, o retirei !

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Eu, que penso tanto em ti

Nunca me lembro de mim

Nem nos dias que sofri

Deixei de pensar assim

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Fulminaste minha esperança

Qual punhalada certeira

Levaste à ignorância

À impotência derradeira

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Saberás o que é a dor

Sentindo a mesma agonia

Delas todas, a pior

Foi dizer que não me queria

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Eu vi teus olhos brilhar

Como o Sol no Ocidente

E o Sol que os fez brilhar

Apagou-se, de repente !

Porangaba, 15/09/2011

Armando A. C. Garcia

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