Uma quase trova.
O telefone ela não atendeu
Porque no banheiro
Dele se esqueceu.
Desligou o chuveiro
E o homem amado
Ofendido, morreu.
Na sala esperava
O som do celular
Que não chegava
Estava noutro lugar
Chamada, e mais chamada
Dele recebida e não atendida
Quando viu a tragédia
No coração dela ficou.uma grande ferida.
Sofrer, chorar, chorar,
Como enfrentar a vida e a noite?
As horas a passar
Sua ausência uma espécie de açoite...
Bate o pé, outro não quer
Pois sua companhia
Para o que der e vier
Enche o espaço de alegria
Muita música, abraço, dança...
Pizza de queijo com camarão
Descalços no shopping na lembrança
Perto dele não há solidão.
Não somos perfeitos
Somos dois humanos
Muito gostoso no leito
A volta depois de 17 anos...
Os e-mails não responde
Seu telefone não funciona
Onde é que esse homem se esconde?
Qualquer coisa ela a Interpol e o Silvio Santos aciona.
Ela tinha mesmo aprontado
Na manhã daquele dia
E ele ficou sismado
Que ela a ele não queria...
Muito riso e outro tanto de música
É o que ela mais desejava
A vida na toada lúdica
Com pen-drive e bananada.
Venha pra cá meu irmão,
Vamos deixar de besteira
O mundo já é cão
Não vamos por nele mais asneira.