Lua Cheia
Desceram pelo rio abaixo
Os sonhos da pobre moça
Que de tanto os esperar
Perdeu todos para o mar
Apressou-se em embarcar
Para buscá-los no oceano
Só que veio a tempestade
Banhando-os de realidade
Completamente à deriva
Juntou todos os destroços
Enterrando-os na saudade
Distanciados das verdades
Decorridos poucas luas
A moça de amor nua
Viu passar em sua rua
Uma alma igual a sua
Cobriu-se de esperança
Vestiu brilho e coragem
Perfumou-se na ternura
Foi em busca da miragem
Na magia do momento
Sentiu renascer a vida
Cicatrizar as feridas
Debandar o sofrimento
Provou o gosto do beijo
Entregou-se sem pudor
Sob a luz da lua cheia
Ao descortinar o amor.
(Ana Stoppa)
Agradeço ao querido Poeta
De Natal/RN Aurismar Mazinho Monteiro
pela belíssima interação:
03/03/2012 18:02 - AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
A moça ficou encantada
com a descoberta do amor.
A Lua, altiva e prateada,
espia tudo com esplendor.
Veio o grande Sol enciumado,
dando fim à noite, à alegria
da moça, tirando-a do amado,
que virá de novo no fim do dia.
A Lua, triste que se foi,
não suportando a separação;
veio ver de novo aqueles dois
enlaçados no amor e na paixão.
Olá, Ana! Como vai, poetisa querida? Belíssima sua poesia, viu? É uma trova deliciosa de se ler, contando uma "historinha" assim. Felizmente a moça encontrou seu amado, né? Só poderia ser mesmo de sua alma, menina! Parabéns, poetisa! Saúde e paz em Deus, querida.
com a descoberta do amor.
A Lua, altiva e prateada,
espia tudo com esplendor.
Veio o grande Sol enciumado,
dando fim à noite, à alegria
da moça, tirando-a do amado,
que virá de novo no fim do dia.
A Lua, triste que se foi,
não suportando a separação;
veio ver de novo aqueles dois
enlaçados no amor e na paixão.
Olá, Ana! Como vai, poetisa querida? Belíssima sua poesia, viu? É uma trova deliciosa de se ler, contando uma "historinha" assim. Felizmente a moça encontrou seu amado, né? Só poderia ser mesmo de sua alma, menina! Parabéns, poetisa! Saúde e paz em Deus, querida.