Poetisa até no orar.

Um terço de conta verde

Dedilhado por tua mão

Parece saciar a sede

Numa tão calma oração.

Meiguice e delicadeza

Até orando você tem

Nas palavras a sutileza

Parece oror por alguem.

Eu silencioso contemplo

Nas tuas mãos esse terço

Meu coração humilde templo

Ó DEUS tão pouco eu mereço.

Essa visão tão singela e bonita

Ficará sempre em minha lembrança

Acalma a minha alma aflita

Esse teu jeito criança.

Elevando ao céu uma prece

Tanta esperança no olhar

Contas verdes teu dedo tece

Poetisa até no orar.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 28/02/2012
Código do texto: T3524376
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