Sentindo abandonado.

Enquanto o meu sangue ferve

Remoendo uma paixão

A minha caneta escreve

O que dita o meu coração.

Tem uma coruja que grita

Noite de lua e muito calor

E aqui mora uma alma aflita

Dentro de um trovador.

Que uiva como um lobo

A lua homenageando

Fazendo um verso bobo

Pra dizer que está te amando.

Talvez ela nem vai ler

Desse meu peito o anseio

Mas eu nasci pra escrever

E faço sem muido rodeio.

Cada palavra que surge

Pra um verso ser montado

É como um leão que ruge

Sentindo abandonado.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 18/02/2012
Código do texto: T3507187
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.