LUIZ CARLOS ABRITTA - 5º PRESIDENTE DA UBT NACIONAL
Aniversário: 24 de janeiro
Todos querem sufocar,
com disfarces atrevidos,
e sordidez invulgar,
o grito dos excluídos .
Somos poeira que a vida
sempre leva de roldão;
em sua sanha atrevida,
ela não vê coração
Quis esquecer-te...não pude:
a saudade é traiçoeira
e ela sempre nos ilude,
pois nos prende a vida inteira !
É muito estranho, meu bem,
o relógio do destino:
vai de manso, vai e vem,
depois bate em desatino !
Eu te amo tanto, mas tanto,
que já pus num pedestal
toda a glória desse encanto
que se tornou imortal.
De todo "não" que me deste,
o que mais triste me fez
foi aquele que disseste
disfarçado num "talvez".
Ao teu prazer eu me entrego
- seja lá o que quiseres –
pois te escolhi, eu não nego,
entre todas as mulheres.
Quis retratar um romance
que fosse mesmo um primor,
e fiz, com tinta e nuance,
uma aquarela de amor.
Não me queres...pouco importa.
Só penso no amanhecer,
pois ele sempre abre a porta
à sedução de viver !
Com seu amor eu me aqueço
e sempre me recomponho;
só por isso eu lhe ofereço
a vigília do meu sonho.
Eu bem sei que tu me esperas
e, se te vejo, ao sol-posto,
projeto um céu de quimeras
na moldura do teu rosto !
Desde que tu foste embora,
tua saudade é açoite
que já começa na aurora
e dói mais durante a noite !
As tuas mãos - que brancura
-que bonito de se ver,
pois elas têm a ternura
dos lírios do amanhecer.
Eu sei que o belo e a verdade
caminham juntos na vida
e atinjo a felicidade
se a ternura é dividida.
Do simples pó eu procedo,
sei que a ele hei de voltar;
a vida não tem segredo:
é um eterno retornar !
Nesse exílio que me imponho,
não senti que era miragem
e dos pedaços de sonho
eu recompus tua imagem.
Aniversário: 24 de janeiro
Todos querem sufocar,
com disfarces atrevidos,
e sordidez invulgar,
o grito dos excluídos .
Somos poeira que a vida
sempre leva de roldão;
em sua sanha atrevida,
ela não vê coração
Quis esquecer-te...não pude:
a saudade é traiçoeira
e ela sempre nos ilude,
pois nos prende a vida inteira !
É muito estranho, meu bem,
o relógio do destino:
vai de manso, vai e vem,
depois bate em desatino !
Eu te amo tanto, mas tanto,
que já pus num pedestal
toda a glória desse encanto
que se tornou imortal.
De todo "não" que me deste,
o que mais triste me fez
foi aquele que disseste
disfarçado num "talvez".
Ao teu prazer eu me entrego
- seja lá o que quiseres –
pois te escolhi, eu não nego,
entre todas as mulheres.
Quis retratar um romance
que fosse mesmo um primor,
e fiz, com tinta e nuance,
uma aquarela de amor.
Não me queres...pouco importa.
Só penso no amanhecer,
pois ele sempre abre a porta
à sedução de viver !
Com seu amor eu me aqueço
e sempre me recomponho;
só por isso eu lhe ofereço
a vigília do meu sonho.
Eu bem sei que tu me esperas
e, se te vejo, ao sol-posto,
projeto um céu de quimeras
na moldura do teu rosto !
Desde que tu foste embora,
tua saudade é açoite
que já começa na aurora
e dói mais durante a noite !
As tuas mãos - que brancura
-que bonito de se ver,
pois elas têm a ternura
dos lírios do amanhecer.
Eu sei que o belo e a verdade
caminham juntos na vida
e atinjo a felicidade
se a ternura é dividida.
Do simples pó eu procedo,
sei que a ele hei de voltar;
a vida não tem segredo:
é um eterno retornar !
Nesse exílio que me imponho,
não senti que era miragem
e dos pedaços de sonho
eu recompus tua imagem.
Se navegar é preciso
e viver nem tanto assim,
vou partir com teu sorriso,
em busca do mar sem fim
e viver nem tanto assim,
vou partir com teu sorriso,
em busca do mar sem fim